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A minha cidade vive!



Os seis meses que compreendem as convenções eleitorais e o final do mandato dos prefeitos tornam-se um período de provação para as comunidades, principalmente de cidades com menos de 10 mil habitantes. Já as cidades grandes, sofrem, proporcionalmente, a irracionalidade política dos dirigentes que paralisam obras.

Os efeitos devastadores de obras paradas são mensurados pelos órgãos de controle e fiscalização (TCM, CGU, Controladoria e outros), mas somente aparecem quando os responsáveis já estão fora do poder ou, às vezes, ganham imunidade parlamentar. E enquanto os fiscais fazem relatórios, as obras e serviços estão fora do ar, o povo sofre e as cidades perdem receita, ficam sujas, desorganizadas e muita gente sem exame médico, ambulância, material escolar, merenda, vacinas e até caixão de defunto.

Quando vejo a velocidade das obras na capital do estado e o olhar desolado dos fracassados, lembro-me que isso poderia ser todo dia, durante todo mandato de todos os mandatários, prefeitos, governadores e presidentes. Mas nem sempre é assim. Em Goiânia, há grandes sinais que o azeite colocado na máquina pública, continue funcionando bem a estrutura pública. Já em municípios bem próximos à Capital, é visível o desleixo com o dinheiro do povo. Veja o caso de Trindade, onde o Prefeito é praticamente obrigado pelo poder eclesiástico para terminar uma calçada e outras vias para a Festa do Divino Pai Eterno. Isso mostra a total falta de planejamento e controle da administração.

Quem não consegue terminar uma calçada, num município que receberá mais de 2 milhões de visitantes num período de 10 dias, não tem controle com a coisa pública, não há condições de gestão. Mas, e lembrando que temos ainda seis meses de administração, basta o candidato apoiado pelo gestor ou sua própria candidatura fracassar, que tá tudo arrasado, abandonado e sem controle.

Nem quero lembrar que muitos prefeitos não terminam as obras, pois, como não podem fazer festa de inauguração, com distribuição de comida e bebidas, preferem deixar a praça, o posto de saúde, as calçadas, a pavimentação ou a área de lazer para inaugurar no próximo mandato ou não concluir para prejudicar o sucessor.

O PODER É LOCAL, a cidade é nossa, nós escolhemos nossos gestores, por isso nossas cidades devem ser VIVAS, ativas e sob nossa fiscalização intensa. Não deixem paralisar as obras e serviços da sua cidade. Pois A CIDADE VIVE!

CARTILHA DA CGU

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