Goiás, São Paulo e DF elegem os defensores da “Justiça” a qualquer preço, isso pode ser um péssimo exemplo que estamos caminhando para retrocessos democráticos e tornando o parlamento mais medíocre.
Em, Goiás, por exemplo nasce uma nova “bancada” no legislativo estadual e federal: CACHOEIRA. Candidatos que foram financiados pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, obtiveram êxito. O PSL, não tinha representante na Câmara, agora tem também representante na Assembleia Legislativa de Goiás, com apoio do referido contraventor. O PMN também serviu o papel de guarda-chuva do jogo do bicho.
Vejam alguns dados levantados pelo DIAP – Departamento Intersindical de assessoria Parlamentar:
1) a renovação foi de 46,78%, sendo 273 reeleitos e 240 novos;
2) aumentou o número de partidos com representação na casa, passando de 22 para 28;
3) aumentou o número de mulheres na Casa, que passou de 47 para 51;
4) PT, PMDB e PSDB continuam, respectivamente, como a primeira, segunda e terceira bancadas;
5) dos três grandes partidos a partir de 2015, com mais de 50 deputados, apenas o PSDB cresceu;
6) dos sete partidos médios a partir de 2015, com entre 20 e 49 deputados (PSD, PP, PSB, PR, PTB, DEM e PRB), somente o PSB, o PTB, o PRB e o PR cresceram;
7) dos seis pequenos a partir de 2015, com entre 10 e 19 deputados (PDT, SD, Pros, PSC, PCdoB e PPS) apenas o PPS e o PDT;
8) dos três partidos muito pequenos a partir de 2015, com entre 5 e 9 deputados (PV, PSol e PHS) apenas o PV diminuiu;
9) dos nove partidos chamados nanicos a partir de 2015, com entre 1 e 4 deputados (PRP, PTN, PMN, PEN, PSDC, PTC, PRTB, PSL e PTdoB) apenas o PEN, e o PRP cresceram;
10) seis partidos que não tinham representação na Câmara (PHS, PTN, PTC, PSDC, PRTB e PSL) passaram a ter; e
11) deputados que atingiram quociente eleitoral passou de 36, em 2010, para 35, em 2014.
confira mais informações – www.diap.org.br
