Os dados oficiais apontam mais de 154 mil armas nas mãos dos colecionadores brasileiros. Apesar de todos os critérios estabelecidos pela legislação, muitas armas clandestinas estão nas mãos desses “colecionadores”. Muitos deles ajudam a alimentar o crime, outros são vítimas das suas peças de estimação e carinho: as armas!
O último caso de colecionador vítima de suas armas, faz a TV brasileira promover “show” com o esquartejamento de um grande empresário, mostrando a fragilidade e os perigos dessa prática criminosa de juntar de armas de fogo. O perigo sempre está dentro de casa, seja para um parente usar indevidamente a arma ou o colecionador ajudar o crime organizado no acesso aos seus objetos. Algumas vezes através de um conluio ou supostamente vitimado…
O show da vida e da morte que se promove com um caso triste; onde a mulher faz curso de tiro, acoita o marido na coleção de armas e promove um crime “espetacular”, aguçando os sentidos mais violentos, com a promoção midiática. A TV brasileira conta detalhes da vida da criminosa, fala com a professora e familiares da autora da barbárie e perde um tempo danado para dizer o que não precisa dizer. Esquece de afirmar QUE ARMA É PRA MATAR!
Em Goiás, um ex-governador ostenta o título de um dos maiores colecionadores de armas do estado, e muita gente acha isso fantástico e bonito. Ninguém ousa questionar e criticar, muito menos pedir investigação sobre esse arsenal.
Votei no plebiscito pelo DESARMAMENTO e continuo contra a fabricação, uso e comercialização de armas de fogo. Arma é pra matar, ninguém consegue provar outra utilidade. Essa estória-escândalo que a mídia explora de um grande empresário, deveria aproveitar o momento para abrir novamente uma discussão nacional sobre o USO e COMERCIALIZAÇÃO DE ARMA!
DESARMAMENTO JÁ!