ATENÇÃO, COM CENAS FORTES!
Os motoristas goianienses parece que perderam a noção do respeito e cordialidade no trânsito da capital. É necessário uma reciclagem geral para reaprendermos as regras de direção defensiva e respeito no trânsito.
A antiga modalidade de ultrapassagem em sinaleiro vermelho, chega ao extremo, o que antes era lenda urbana, agora virou acidente de trânsito grave e gravíssimo. Muita gente se acha no direito de ultrapassar no vermelho, por medo de assalto e outros incidentes, e para isso desrespeitam as leis de trânsito e mobilidade urbana.
Não entendo portanto, o que acontece com um motorista antes da meia noite, na divisa do setor sul com o setor central de Goiânia, se achar no direito de ultrapassar o semáforo com luz vermelha, e não entendo como um motoqueiro, que circula numa via perigosa, acha-se na plena confiança que a via preferencial é sua, e portanto , pode circular tranquilamente. O resultado é um grave acidente, como esse que presenciei na noite desta terça-feira, 19, na capital goiana, e fiquei chocado com a violência e imprudência dos condutores.
Não adianta pressa no trânsito, durante o dia, noite ou madrugada, o importante é nossa vida, o respeito ao próximo que também circula nas vias, seja cadeirante, ciclista, pedestre, motociclista ou outro motorista de veículo comum ou do transporte coletivo. O que importa é respeitar sua via e ser cordial com o outro nas vias. Quem sabe o CORREDOR UNIVERSITÁRIO poderá nos reensinar as normas de boa convivência e mobilidade urbana.
VIVA A VIDA NO TRÂNSITO.
Só mesmo o Paraíba consegue dar tamanha leveza e profundidade em assuntos tão doloridos.
Belíssima a análise sobre mobilidade em Goiânia!
Estamos perdendo a batalha para a irracionalidade quando desprezamos o que temos de mais nobre: a vida.
Exemplo como o Corredor Universitário pode e deve ser implementado nas vias principais de qualquer cidade. Paulo Garcia dá o exemplo!
A nova Lei de Mobilidade, recém sancionada pela presidenta Dilma, inverte a lógica perversa atual. Agora a prioridade é: pedestre (calçadas adequadas), ciclista, transporte coletivo e uso racional do automóvel… a motocicleta deve ser evitada. Não será nada fácil demolir a cultura/império do automóvel. Mas o caminho é reconhecer prioridade aos modais coletivos.
Andar a pé, bicicleta e ônibus “é o que há de mais muderno e atual”, como dizem o baianos.
Grande abraço,
Paulo Souza