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“Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma” (Fernando Pessoa)

        Trecho de Fernando Pessoa, escrito no chão do museu interativo da Língua Portuguesa na Estação da Luz, encanta jovens e adultos. Sob  o mantra “penetra surdamente no reino das palavras”, o expectador entra no museu e começa a viagem. Aliás, viagem que deveria ter em todas estações das grandes cidade, quiçá  nas médias e pequenas comunidades.

A África, Luiz Gonzaga, Iemanjá, a Revolução de 1930, os sotaques, poesias, costumes, danças e manifestações, ilustram os três andares do Museu, instalado na Estação da Luz na capital paulista, é um verdadeiro mergulho na nossa história e uma viagem no conhecimento da língua portuguesa.

Ouvir Maria Bethânia, Carlos Drummond de Andrade, Cajú e Catanha, Oswald Andrade ou relembrar o paraibano Augusto dos Anjos.

O Museu é um programa bom, barato, interativo e de grande investimento no conhecimento. Quem não leu o alagoano Graciliano Ramos quando jovem? Se não leu, leia agora, pois assim você irá conhecer “Baleia”. Com trechos dos principais escritores brasileiro, a língua portuguesa se desmancha no chão do salão do museu, usando tecnologia e muita criatividade.

Na parte de fora, nas calçadas do museu, mais uma surpresa; encontrei outro alagoano, Gilberto, conhecido como “Maivé”, que distribui conhecimento, simpatia e ama a nossa língua portuguesa.

 
Praça da Luz, s/nº
Centro – São Paulo – SP
(11) 3326-0775
museu@museudalinguaportuguesa.org.br

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